Já respondo que os 2, rs! Sempre digo que o mundo perfeito seria se conseguisse conciliar as duas modalidades, pois ambas são perfeitas isoladamente e juntas são imbatíveis, mas, vamos lá as explicações!

O foco do pilates é a união entre corpo e mente, fazendo com que se conectem no momento da atividade de forma harmônica e possibilitando a reeducação do movimento. A concentração é um dos 6 principais pilares do pilates, como também a centralização, fluidez, precisão, controle e respiração para manter o foco.

Outro ponto que o pilates trabalha é a consciência corporal. Seu criador, Joseph Pilates, acreditava que somente através da conexão entre mente e corpo é que a saúde física e mental poderia ser atingida, portanto os 6 pilares servem como um caminho para a consciência corporal.

Em relação ao fortalecimento muscular, o pilates dá ênfase aos músculos centrais e profundos do corpo, como o abdômen (Core).  Aqui já podemos fazer um paralelo com o Treinamento Funcional. Enquanto o pilates foca na qualidade do movimento, na consciência e harmonia corporal, o funcional foca tanto na quantidade quanto na intensidade, já que o objetivo final é diferente.

O foco principal do pilates não é a perda de peso, mas não quer dizer que não possa ajudar. Para quem é sedentário, o pilates pode ser uma boa forma de começar a se movimentar. Além disso, quem está se recuperando de algum problema muscular ou alguma lesão pode praticar pilates para fortalecer e preparar o corpo antes de migrar para outra modalidade. Uma aula de Pilates você pode perder até 200 calorias.

O Treinamento Funcional não é uma atividade indicada apenas para quem já possui um bom condicionamento físico. Ao contrário do que muita gente pensa, o Treinamento Funcional pode ser praticado inclusive por pacientes que se recuperam de lesões. Essa terapia é possível porque ao sofrer uma lesão, as articulações passam por uma restrição dos movimentos. Como o nome diz, o Treinamento Funcional resgata a funcionalidade dos movimentos. Por isso, suas técnicas, além de fazerem parte dos treinos das academias, também podem ser aplicadas em processos de reabilitação.

O treinamento funcional surgiu para agradar todos que procuram um exercício diferente dos tradicionais encontrados nas academias. É um treinamento muito mais dinâmico, que foca em exercitar o corpo inteiro ao invés de apenas uma região, como faz a musculação.

definição do treinamento funcional se baseia no desenvolvimento de atividades funcionais que façam parte da rotina, podendo ser chamado de um treino que exercita músculos utilizados em atividades da vida real.

É menos repetitivo que os treinamentos tradicionais e mistura musculação com exercícios aeróbicos, o que torna a prática bastante intensa. O planejamento dos exercícios é geralmente feito por um Personal Trainer, unindo padrões de movimento como agachar, pular, puxar, empurrar, arremessar, pisar, rastejar, abaixar, levantar e correr.

Na maior parte dos exercícios se utiliza o peso do próprio corpo, mas ainda é possível utilizar cones, bolas, cordas e outros equipamentos para aumentar as possibilidades.

Treinamento funcional emagrece?

Com certeza! É inclusive pelo benefício do emagrecimento que as aulas de treinamento funcional têm sido tão procuradas recentemente. Falamos antes que o treinamento funcional é bastante dinâmico e intenso, além de combinar exercícios aeróbicos e de fortalecimento muscular, e é essa intensidade e dinamismo que garantem alto gasto calórico: em uma hora de aula, é possível perder até 500 calorias.

Os intervalos entre uma sequência de exercícios e outra é muito menor do que na musculação, o que faz com que a frequência cardíaca esteja constantemente elevada.

Já observamos que ambas as modalidades são perfeitas para perda de peso, porém a que irá te favorecer para um gasto energético maior, com certeza é O TREINAMENTO FUNCIONAL.

Por: Bianca Tiriba (CEO Body Mobility Studio)