O que é a Lesão Epicondilite?

Os Epicôndilos são saliências ósseas do úmero, localizados na parte inferior do cotovelo. Existem dois Epicôndilos: o epicôndilo lateral e o epicôndilo medial. Quando ocorre uma sobrecarga nessa região, ele inflama ocasionando a Epicondilite, é uma tendinite comum, ocorrendo em homens, mas principalmente  em mulheres, isso porque, além da inflamação do tendão, o paciente sofre uma resposta fibroblástica e vascular na região, conhecida como degeneração angiofibroblástica.

Epicôndilo lateral 

  • Também chamado de epicôndilo externo
  • Localizado na borda externa do cotovelo
  • Origina os músculos extensores do punho e dos dedos
  • Também conhecida como “cotovelo de tenista”
  • É a principal causa de dor no cotovelo

Epicôndilo medial 

  • Também chamado de epicôndilo interno
  • Localizado na borda interna do cotovelo
  • Origina os músculos flexores do punho e dos dedos
  • Também conhecida como “cotovelo de golfista”
  • É mais rara que a epicondilite lateral

A degeneração angiofibroblástica, quer dizer que ocorre uma falha na cicatrização do tendão, o que leva à formação de um tecido fibroso que atrapalha a movimentação da articulação do cotovelo e também do punho. Os principais sintomas da epicondilite são a dor na região lateral, perda de força, rigidez ou encurtamento para extensão do cotovelo.

A epicondilite ocorre normalmente, devido à sobrecarga ou esforço repetitivo. Então, é preciso estar atento e dosar bem como anda a sua rotina de trabalho como também os exercícios para que eles não piorem o quadro do paciente.

Epicondilite e Atividade Física: o que fazer?

Levando em consideração que os sintomas da epicondilite pioram com o agarre (força em punhos), precisaremos pensar em estratégias em exercícios específicos para reduzir este impacto e melhorar a inflamação. Mas sim o paciente deve continuar a sua prática de atividade física. O paciente poderá utilizar presilhas que acoplam no punho deixando-o na posição adequada e permitindo que ele faça as puxadas sem sentir dores e impactar o tendão.

Outra opção será avaliar os exercícios e alterar aqueles que demandam mais dos movimentos de extensão ou até mesmo avaliar o gesto esportivo do paciente e fazer as devidas correções para evitar o agravamento da lesão.

Ou seja, não é preciso parar o treino, mas sim estar atento a fatores como:

  • Movimentos incorretos
  • Cargas inadequadas, sobrecarga além do seu limite
  • Falta de fortalecimento nos músculos do braço.
  • Alongamento e descanso inadequados (apoio do braço para usar o notebook e excesso de alongamento)

É sempre bom a procura do médico para o pedido da ressonância, para avaliar qual é o tipo e grau da sua lesão. Mas não se deve parar em nenhum momento a prática de exercício físico, o que irá agravar a sua lesão, são movimentos incorretos e falta de lubrificação na articulação, quanto menos movimento, maior o risco da fibrose aumentar.

Procure auxílio de um profissional qualificado, nós podemos te ajudar, tanto o Pilates quanto o Treinamento Funcional são práticas liberadas para você melhorar a sua dor e qualidade de vida.

Lembre-se O Movimento Cura!

 

Por: Bianca Tiriba (CEO Body Mobility Studio)